quarta-feira, 27 de abril de 2011

Crise nas universidades estaduais da Bahia vem de governos passados, afirma Emiliano José

Segundo o deputado, nos últimos quatro anos, os investimentos nas universidades estaduais baianas foram de um crescimento de 125% em relação ao período anterior ao governo Jaques Wagner

O deputado federal Emiliano José (PT-BA), em pronunciamento na Câmara, nesta quarta (27), afirmou que a continuidade da greve nas universidades estaduais da Bahia é uma das preocupações do governador Jaques Wagner, "que vem dialogando com os professores no sentido de encontrar a melhor solução para o problema".

"Considerado, anos atrás, um dos estados mais atrasados na educação pública, a Bahia amargava indicadores negativos tanto no que se referia aos quadros docentes, como de alunos. Para se ter uma ideia, nos últimos quatro anos, os investimentos nas universidades estaduais baianas foram de um crescimento de 125% em relação ao período anterior ao governo Jaques Wagner. Superior até mesmo à média de crescimento do Estado, que foi de 29%", acentuou.

Segundo o deputado, a tarefa de reverter a situação foi iniciada quando Jaques Wagner assumiu o seu primeiro mandato, em 2007. "O governo investiu recursos não só na melhoria das escolas, mas, principalmente, na qualificação do ensino público em todos os níveis. Além de abrir concursos para novos professores, o Governo da Bahia procurou criar cursos de capacitação para os docentes já inseridos no processo educacional".

Para Emiliano, a melhor forma de resolver os impasses é o diálogo franco e aberto com os professores, servidores e alunos. "A greve dos professores, que atinge mais de 60 mil alunos, não se resume apenas à questão salarial, mas também nos aspectos de infra-estrutura e qualidade na formação e do ensino. E ao permitir o diálogo com os professores, o governo, juntamente com o Fórum de Reitores dessas universidades, caminha para o fim do impasse e, com ele, da greve".

O parlamentar disse ainda que há um entendimento de que as universidades estão fora do decreto dos impactos financeiros e, consequentemente, devem ter um tratamento diferenciado na questão do orçamento do Estado. "Além disso, será mantida uma mesa setorial permanente de negociação, o que demonstra o empenho do governo em solucionar o impasse. Tudo isso só demonstra que num governo democrático, os impasses, como as greves, são resolvidos com bom senso, diálogo e ações concretas".

Leia o discurso na íntegra



Fonte:Assessoria de Comunicação

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